29/10/2021
Fintech é uma abreviação para financial technology (tecnologia financeira).
O termo é usado para se referir a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais. A ideia pode assustar os mais tradicionais que não abrem mão de agências físicas, mas as fintechs vieram para ficar e tem agradado em cheio os mais jovens.
As facilidades são diversas: ter conta digital, cartão que funciona como débito ou crédito, fazer seguro ou empréstimo e controlar tudo isso pelo smartphone. Outras vantagens são os custos baixos e cartões de crédito sem anuidade. Ou seja, a proposta das fintechs é oferecer serviços simplificados, sem abrir mão da qualidade, sem a super estrutura das instituições consolidadas no mercado.
Não pense que unir tecnologia e serviço financeiro é novidade. Já no final da década de 1960, os caixas automáticos proporcionavam isso aos usuários de bancos. Agora, a novidade fica por conta de que toda a empresa pode ser uma fintech. No Brasil, isso ainda é bastante novo, e por enquanto a Grafeno é principal a referência nesse tipo de serviço.
Como abrir uma fintech
Para abrir uma fintech no Brasil, o investimento inicial gira em torno de R$ 80 mil. Nesse valor, estão inclusos taxas e aportes em infraestrutura e recursos humanos e materiais, entre outros. Com essa estrutura você pode aproveitar uma base de clientes já familiarizada com os seus produtos e serviços e estreitar laços com esses consumidores. Além disso, você pode agregar mais produtos ao seu portfólio, com mais opções de geração de receita. Outro diferencial: você pode oferecer mais agilidade e comodidade por meio da tecnologia aos seus clientes.
A formalização junto ao Banco Central não é obrigatória, mas é importante contar com uma orientação jurídica e de negócios para dar o primeiro passo, já que as fintechs podem optar por fazer parceria com os bancos e financeiras para intermediarem as suas operações.
Tipos de fintechs
Engana-se quem pensa que só existe um tipo de fintech.
As Fintechs de pagamento oferecem cartões que funcionam com crédito ou débito. A Nubank é um exemplo, que oferece esses serviços sem taxas ou anuidade.
As Fintechs de crédito ou empréstimo aliam quem precisa de dinheiro e quem quer emprestar. Um dos exemplos é a Geru.
As Fintechs de crowdfunding conseguem capital para tirar o negócio do papel e colocar na prática. A Catarse é um exemplo desse tipo de fintech.
As Fintechs de Bitcoins facilitam as transações de investidores. Um exemplo é a Mercado Bitcoin.
As Fintechs de controle financeiro auxiliam no controle de despesas, criando categorias de gastos e definição de metas. Um exemplo é a Organizze.
Fintechs de investimento facilita quem busca fazer o dinheiro render. Um exemplo disso é a Toro.
Por que é um bom negócio?
O Banco Central vem buscando fomentar a concorrência na prestação de serviços financeiros, com o intuito de estimular a ampliação da oferta de novos serviços e a redução do custo de crédito.
Com os avanços regulatórios do Pix e open banking, o ecossistema de fintechs tende a crescer cada vez mais e revolucionar o sistema financeiro no país.
Pense nisso
O Banco Itaú lançou o ITI (carteira digital que permite realizar diferentes serviços financeiros) ou seja, até as empresas tradicionais estão se adaptando. O mundo digital avança a cada dia com novos serviços, e as empresas que não acompanharem essa revolução tecnológica ficarão de fora do mercado e poderão se transformar em um dinossauro que um dia existiu. Pense nisso!
Claudio Shimoyama
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