Pesquisa realizada pelo Grupo Datacenso, entre os dias 29 de maio a 03 de junho, aponta que as vendas do Dia dos Namorados de 2020 terão queda significativa comparado com o ano passado, para a maior parte dos comerciantes curitibanos, principalmente em função do aumento do desemprego e da queda da renda das famílias, causados pela pandemia de coronavírus.
No geral, 75% dos comerciantes entrevistados relataram que as vendas devem ser inferiores ao ano passado.
De acordo com o levantamento, os comerciantes curitibanos continuam preocupados com o rumo da economia e o cenário de vendas dos próximos meses.
Nota-se, no geral, que 56% estão preocupados, 25% desanimados, 6% aguardando as oportunidades chegarem e 13% esperançosos.
A pesquisa também aponta que a maioria dos consumidores curitibanos (96%) pretende comemorar o Dia dos Namorados, e destes, 93% pessoalmente e 7% através de ligação de vídeo.
De acordo com a pesquisa, os principais presentes são: roupas (39%), 21% almoço ou jantar, 21% perfumes e/ou cosméticos, 16% cestas no geral, 14% bebidas, 12% calçados, 12% flores, 10% bolsas e/ou acessórios, 9% joias e/ou relógios, 9% livros, 7% chocolates e 22% outas citações.
E para 69% dos curitibanos, as compras do Dia dos Namorados serão pela internet, já para 17% em loja de rua, e 14% em lojas de shopping.
O ticket médio previsto é de R$ 134,00 por presente. Em relação ao ano de 2019, apresenta uma queda de 3%, onde valor gasto foi de R$ 138,00.
Segundo o CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama, como já era esperado, a pesquisa revela que os comerciantes estão muito preocupados com os seus negócios e apreensivos com a vendas do Dia dos Namorados em 2020.
A expectativa é de uma queda nominal de 44% nas vendas em relação ao ano mesmo período do ano passado. E real apresentando queda de 46% corrigida pela inflação acumulada dos últimos doze meses de 2,4%.
No levantamento foram entrevistados 100 comerciantes e 233 consumidores curitibanos, totalizando 333 entrevistas. A leitura dos resultados deve considerar a margem de erro de 7%, para consumidores e 10% para comerciantes, considerando um grau de confiança de 95%, sendo satisfatório para uma análise estatística.
As perguntas cuja soma das porcentagens não totalizam 100% são decorrentes de arredondamentos ou de múltiplas respostas.
Confira o relatório completo abaixo de acordo com as perguntas feitas para os entrevistados:
Comentários
Facebook
Instagram
Linkedin